É normal existirem dúvidas na hora de escolher o tipo de iluminação mais adequada para um ambiente e, quando se envolvem questões estéticas, são os gostos pessoais que mais interferem. Mas quem nunca errou na escolha da lâmpada?

 

Uma boa iluminação proporciona conforto e eficiência, mas uma má utilização é capaz de desvalorizar um ambiente e prejudicar completamente o funcionamento dos espaços. Quando falamos de luz quente ou luz fria, não nos referimos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela fornece ao seu envolvente. De modo a facilitarmos a compreensão, vamos abordar alguns pontos técnicos que te ajudarão na escolha do melhor tipo de iluminação.

 

Temperatura de Cor

O sistema que classifica a tonalidade de luz emitida pelas lâmpadas remonta a 1931. Este sistema surgiu com o intuito de classificar a cor de acordo com a sua temperatura. A sua representação gráfica é obtida através de uma analogia de temperatura em Graus Celsius, transformados em Kelvin.

 

Quanto mais branca for a luz, mais alta é a temperatura de cor em Kelvin. Quanto mais baixa a temperatura de cor, mais amarela será essa luz.

 

A cor não interfere no consumo de energia
Vale desmistificar que a temperatura de cor não possui qualquer influência no consumo da lâmpada. O produto final não utiliza mais ou menos energia em função da tonalidade do seu feixe luminoso, mais sim de acordo com a sua potência. Quanto maior for a sua potência, maior será o seu consumo de energia.

 

Existe quem defenda que quanto mais branca for a iluminação, maior é a sua potência, ou que esta ilumina mais o ambiente do que a cor amarela. Porém, é utilizada a mesma intensidade de luz em ambos os casos – o que difere é que a luz branca proporciona mais contraste e a perceção de clareamento. Já a luz amarela oferece mais aconchego e conforto visual.

 

A tonalidade certa para cada ambiente

O branco frio é usado em ambientes que precisam de grande luminosidade para realizar atividades rotineiras. É difícil imaginar, por exemplo, como seria cortar legumes e carnes numa cozinha em que a luz é mais amarelada, correto?

 

O branco neutro pode ser muito útil em ambientes de trabalho. Em casos como um escritório em casa ou a lâmpada da escrivaninha do teu quarto, é fundamental que a luz seja fria, mas não tanto quanto seria na cozinha. Este tipo de tonalidade ajuda a manter o foco no trabalho, mas sem cansar por causa da longa exposição a uma luz demasiado fria. Esta é, também, uma opção válida para ser utilizada no corredor da casa ou regiões da sala de estar.

 

A luz mais amarelada (ou quente) deverá ser utilizada em ambientes em que a socialização é a chave. Em espaços como a sala de estar, sala de jantar e quarto, a luz de tom mais acalorado é a ideal. Além de passar a sensação de conforto, ajuda a relaxar e é ela que dá a sensação de estar em casa. Muitas vezes, poderá encontrar esta luz associada ao termo “branco morno” – fundamental em espaços onde costumas receber amigos e visitas.

 

E antes que a dúvida surja: Sim, é possível juntar dois tipos de temperatura de cor dentro do mesmo ambiente, criando pequenas “ilhas” de conforto dentro da mesma sala, quarto ou cozinha. Esta poderá ser a chave para casas pequenas que precisam de integrar diferentes tipos de ambientes.

 

Gostaste deste artigo, mas continuas com dúvidas sobre qual o tipo de luz ideal para o teu projeto? Envie-nos uma mensagem. Vamos iluminar o Mundo. Juntos.