Imagina entrares num espaço e, antes mesmo de reparar nos materiais, no layout ou no mobiliário, algo te faz sentir mais alerta… ou mais relaxado. Muitas vezes, é a temperatura da luz que faz esse trabalho silencioso.
Num mundo onde se projecta cada vez mais para o bem-estar (físico, emocional e até produtivo), compreender a ciência das cores na iluminação é uma vantagem que pode mudar completamente o impacto de um projeto.

Não é tendência. É neurociência.
Estudos em neuroarquitetura já comprovaram que a exposição à luz influencia diretamente a produção de melatonina (a hormona do sono) e cortisol (ligada ao stress e à energia).
Isto significa que a cor da luz pode afetar o humor, o bem-estar, a produtividade e até decisões de compra, em ambientes comerciais. Se estás a projetar espaços de alto impacto, ignorar este fator é perder uma oportunidade valiosa.
Luz fria ou quente? É mais do que uma questão estética
Enquanto o design se foca no visual, a temperatura de cor atua nos bastidores: influencia o ritmo biológico, a concentração, a sensação de conforto e até o tempo que permanecemos num determinado espaço. E, para quem projeta ambientes profissionais, comerciais ou educacionais, isto é ouro.
A temperatura de cor é medida em Kelvin (K). Quanto mais baixa, mais quente e amarelada a luz parece; quanto mais alta, mais fria e azulada.
– Abaixo de 3000K: luz quente, acolhedora, associada ao descanso e à sensação de “casa”. É por isso que a vemos tanto em salas de estar, quartos ou restaurantes acolhedores. Estimula a produção de melatonina e prepara-nos para relaxar.
– Entre 3500K e 4100K: luz neutra, equilibrada, ideal para ambientes versáteis.
– Acima de 5000K: luz fria que estimula, ativa a mente e transmite aquela energia de “vamos a isto”. É a escolha ideal para escritórios, salas de reunião ou espaços criativos, onde a produtividade é essencial.

Então… qual é a cor certa para o teu projeto?
Depende. Mas a pergunta certa pode ser: qual é o comportamento que queres provocar?
Se o objetivo é foco e eficiência, a resposta pode estar nos tons frios e controláveis. Se é criar uma experiência emocional, acolhedora ou íntima, os tons quentes ganham protagonismo. O segredo está em encontrar o equilíbrio; e, claro, nos materiais e luminárias certas.
Como integrar a temperatura de cor na fase de projeto
Um erro comum em projetos de iluminação é tratar a temperatura de cor como um detalhe de última hora. Mas, na verdade, essa decisão deve ser pensada logo na fase conceptual, lado a lado com o layout, materiais e uso do espaço.
Ao definir desde cedo as zonas de permanência, as atividades esperadas e o ambiente emocional que queres criar, consegues especificar luminárias com a temperatura de cor ideal e garantir que toda a solução técnica (drivers, sistemas de controlo, dimerização) acompanha essa intenção.

Isto é ainda mais relevante em projetos com zonas multifuncionais, como escritórios abertos, escolas ou espaços comerciais, onde a flexibilidade da luz pode melhorar (ou comprometer) a experiência dos utilizadores.
Na KATOA, apoiamos-te desde o início, com estudos de iluminação personalizados, sugestões técnicas adaptadas ao espaço e produtos preparados para responder a diferentes temperaturas e cenários de utilização. Quando a luz é pensada como parte da arquitetura, o resultado fala por si.
A luz define o tom. E a cor define a experiência.
Ao projetar com atenção à temperatura da luz, vamos além da estética: estamos a criar espaços que moldam emoções, comportamentos e bem-estar. Quer se trate de um ambiente envolvente ou de uma iluminação de precisão, tudo começa pela escolha certa.
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